sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Brasil, meu brasil brasileiro...!







Ontem eu conversa com a minha irmã sobre o beiju ( que em outros lugares, nada mais é do que a tapioca). Ela estava me dando uma bronca por eu chamar o beiju de tapioca traindo a terra natal. Eu disse para ela que eu tinha que fazer várias associações por aqui e às vezes explicar o que eu estava tentando dizer era meio cansativo, por isso usava o atalho.
Nesse meio tempo, um amigo engraçadinho se meteu na conversa e levou a pior. Sabe do que é pior do que um " Menezes" discutindo? DUAS "Menezes" contra você...hahaha! Mas vamos ao que interessa.
No meio dessa discussão saudável e amena me veio algo na cabeça, que por mais que pareça inocente  SEMPRE me chama a atenção.
Um dia eu estava em algum dos meus estágios por aí, quando uma "coleguinha" de trabalho fez um comentário no mínimo infeliz quando falávamos sobre crianças abandonadas:
- Enquanto essas menininhas lá de cima continuarem parindo que nem umas vacas, não há controle de natalidade que aguente.

Ela só não contava com duas coisas. A primeira é que eu que estava ao lado dela, era nordestina, brava, e adoro uma briga; 2. e que, a outra moça que apesar de ter nascido em São Paulo, também não tinha ficado nada nada feliz com o comentário e deu-lhe uma "patada" muito digna.
 No final da história a " coleguinha infeliz" remedeou o assunto dizendo:
- Não, eu não tenho nada contra nordestinos longe de mim, o meu marido tem vários parentes lá de cima, e eu adoro ir para lá.

( é claro que ela adora ir para lá, nós somos ótimos...hahaha, enfim)


Eu não estiquei a conversa com aquele ser desprezível, apenas fiz o que sei fazer de melhor: Ignorar as pessoas e me limitar a falar apenas o estritamente essencial e o que tivesse alguma relação com o trabalho, caso contrário eu nem a cumprimentava. Por mais absurda que a fala dessa pessoa pareça, ainda temos muita gente por aí que pensa desse jeito. O problema do Brasil está nos "baianinhos",  é só darmos uma olhadinha em algumas tristes notícias que circulam por aí, aqui, aqui e acolá.

Se as pessoas soubessem o quanto eu me irrito quanto elas falam " não Dani, eu estou zoando, até por que a minha vó é baiana" elas nunca mais abririam a boca para tentar me fazer "feliz" com essa justificativa. Iriam fazer a brincadeira e acabar por ali mesmo.
Eu passei a reparar nisso, por causa do meu exemplo, mas sempre vejo pessoas fazendo brincadeiras com os negros por exemplo, e quando alguém reclama, a resposta é sempre certa:" não, não tenho nada contra negros, até tenho vários amigos negros" ou " até tenho vários amigos gays" ou " o meu pai é gay". Eu posso até acreditar lá no fundo do coração que ninguém queira ofender, mas esse tipo de frase simplesmente NÃO AJUDA.

Elas soam como prêmio de consolação, como se estivessem fazendo um favor ao alvo da piada incluindo-o ao rol de amigos ou familiares. É como se fosse " não liguem, eu faço piada, mas eu tenho um amigo negro para preencher a cota da inclusão social". É mais ou menos assim que eu me sinto, depois de escutar " acho que esses nordestinos deveriam voltar da onde vieram" e logo depois escutar " não Dani, não se irrite, sou quase nordestina por que a minha vó nasceu em Pernambuco".

Meus queridos, gostaria que algo ficasse claro aqui. Ninguém é quase nordestino, ou quase negro, ou quase gay, ou quase paulista ou quase carioca. Você é aquilo que é, simples assim. Eu brinco dizendo que ser nordestino é um estado de espírito, de alegria, de ser menos encanado, de ser mais receptivo e sim, de ser bem menos preconceituoso. É ÓBVIO que toda regra tem sua exceção e muita gente vai me responder, " mas eu não sou assim, mas eu não sou assado, mas eu nunca vi isso por aqui", mas a maioria nem sabe ao certo com o que eu estou comparado por que o mais longe que se deslocou foi até a Praia Grande ;).
Eu tenho uma distinção na minha cabeça. Acho as pessoas da minha terra por exemplo, bem mais receptivas, porém, bem mais chucras e brutas. Acho as pessoas daqui mais frias, mais distantes uma das outras, mais refinadas, com algumas peculiaridades que me faz querer voltar para São Luis no mínimo umas 5 vezes por ano e algumas outras peculiaridades que me faz pensar " amo SP".
O que eu acho engraçado mesmo é que todas as vezes que eu elenco para os meus amigos o que vejo por aqui, eles se enervam. A maioria não gosta, dizem que eu estou "viajando" ou exagerando, vou passar a responder " gente, não se irritem, não tenho nada contra São Paulo, até tenho vários amigos de lá" ;).

 Se você sente vontade de fazer qualquer piadinha, faça e arque com as consequências. Eu mesma ADORO fazer piada de paulista " nossa o shopping está cheio hoje né!? Ah é, é dia de Sol" ou " nossa, tem uma fila ali, vamos fazer igual aos Paulistas, entrar nela e fingir que é diversão" e, mesmo depois de quinze anos morando aqui, você não vai me ouvir falar " eu sou quase uma de vocês" como forma de ganhar permissão para fazer as minhas piadinhas. Fazer uma piada de negro e depois dizer que não tem nada contra por que ATÉ TEM amigos negros, NÃO melhora a situação. Eu acho que até deixa a situação muito mais preconceituosa. Os negros não precisam que você faça o favor de ser amigo deles. Quer fazer piada em cima dos outros, FAÇA e vá até o fim com elas, é mais digno, quem termina a história usando alguma das frases que eu já citei, perde metade do meu respeito automaticamente.

Eu fico muito irritada com preconceito e fico mais ainda quando me dizem " que quase não veem por aí". Sabe aquela velha história " só sabe o tamanho do calo quem coloca o pé no sapato", então é bem por aí mesmo. Se o assunto não diz respeito a você acho que fica bem difícil ficar opinando ou fazendo suposições. Só sabe o que é conviver com preconceito diário quem vive com ele, o resto só escuta falar ou ler estatísticas na tv. O preconceito é algo velado, mascarado, mas nada tímido. São as famosas frases " o lugar não presta, está cheio de baianinhas" ou " o povo lá de cima só sabe ficar fazendo filho" ( essa eu escuto rotineiramente e sempre tenho que me segurar), ou até mesmo apenas " o povo lá de cima", que por incrível que pareça tem nome. A associação feita com subempregos -nordestinos e negros ou, a associação feita com nordestinos ( principalmente os baianos) e a preguiça, ou a associação do Nordeste com cidades menos desenvolvidas. Eu quando cheguei aqui, senti preconceito até dos professores que me achava menos capaz do que os outros colegas de classe. Mal sabia ela que eu vinha de uma das melhores escolas de São Luis e não precisei nem de um mês para provar o contrário. Mas, o diretor da escola quase nunca me chamava pelo nome, era sempre " Paraíba", "Bahia", menos Maranhão ou simplesmente Danielle.

Hoje em dia, depois de quase quinze anos aqui e ter até vários amigos paulistas, o que mais me irrita mesmo é perceber que o Brasil ainda é um desconhecido para nós. Que agimos como se tivéssemos três países diferentes " nordeste-sudeste e sul" e que essa barreira ao invés de diminuir, parece que só aumenta. Começando pelo valor das passagens que está cada vez mais absurdo, ao passo que uma viagem para o exterior acaba sendo mais interessante.
No final das contas nós parecemos uma cultura completamente diferente e as pessoas vão nos visitar como se estivessem vendo coisa de outro planeta, "exótico" é a palavra que gostam de usar. Aí depois reclamam quando o pessoal " lá de fora" representa a gente como um bando de macaco.

Já disse e repito, um País que não se respeita, dificilmente evoluirá, dificilmente perderá o carimbo de subdesenvolvido.









terça-feira, 13 de novembro de 2012

O fantástico mundo de Dani!








Eu acho que eu nunca fui muito normal. Pensamentos estranhos e complexos sempre moraram na minha mente. Quando eu era filha única, tinha o irmão imaginário Danilo. Danilo era piloto de avião, muito bem sucedido,mas nunca podia me visitar. Os meus pais diziam, que eu também tinha vários amigos imaginários.
Eu sempre fiquei pensando que eu vivia algo como O Show de Truman. A minha vida não era de verdade, e todos estavam acompanhando os meus passos, pois o mundo sempre pareceu girar ao meu redor. Na hora que a pessoa saia da minha casa, eu não saberia de mais nada da vida dele, e passaria o tempo assistindo a minha vida. Como será  a vida dos outros quando eles estão sozinhos!? Serio, eu pensava nisso desde quando tinha uns 5 ou 6 anos.
É, nunca fui lá meio normal. Sempre fui expansiva, atacada, falante e um pouco agressiva. Agressiva com vontade de bater em quem me contrariasse e agressiva com vontade de segurar tudo o que eu sonhava ali, com as duas mãos.
Entao, eu sempre fui muito sonhadora. Sonhava ( ainda sonho, talvez) com o mundo justo e eu seria a causa dessa justiça toda. Sonhava com viagens e sempre com aquilo que estava fora do meu alcance. Era como se eu não encontrasse um sentido na vida se não fosse para continuar sempre querendo mais. Ao mesmo tempo, sempre fiquei contente muito fácil com aquilo que eu tinha. O que era meu, me alegrava, o que estava no mundo me encantava.
Sempre fui o sinônimo do desastre. O ortopedista já era meu amigo. Eu consegui ser atropelada por um carro parado por que resolvi ir comprar uma fogazza. E eu sempre tive um pai atrapalhado. Já fui esquecida no parquinho do supermercado e já mofei tantas tardes na escola por que ou ele tinha esquecido de mim, ou ele tinha trancado o carro com a chave para dentro.
Pois, vejam bem, assim que eu comecei a dirigir já esqueci várias vezes a chave no contato do carro. Vivo perdendo os meus documentos. Meu RG, não faço a menor idéia de onde esteja, título de eleitor? Sério quem usa isso? Já disse que sou incapaz de devolver algo para o lugar em que eu peguei, odeio O-D-E-I-O que me coloquem num padrão e ontem eu fui no mercado comprar um suco, APENAS um suco, passei no caixa, paguei e fui embora. Sem levar o suco! Só me dei conta quando saí do posto de gasolina e fui "organizar" as minhas coisas gentilmente jogadas no banco de trás. Quando eu voltei, a moça do caixa me entregou o suco rindo da minha cara.
Às vezes eu realmente acho que minha função na vida é fazer os outros darem risada. Mas não de ficar contando piada. Darem risada de mim mesmo. Do meu jeito atrapalhado e da falta de freio que tem na minha língua para falar qualquer coisa para qualquer pessoa. É tipo, falar e só depois pensar. As coisas que saem da minha mente parecem tão absurdas que o povo acha que eu tô fazendo piada ao invés de prestar atenção no que eu falo. E eis que criaram para mim a seguinte expressão " O fantástico mundo de Dani", para configurar tudo aquilo que parecer muito surreal!
E eu percebi que eu passei um tempo da minha vida tentando ser séria. Lendo coisas importantes e polemizando por aí. Sou boa em polemizar com coisas sérias, mas, acho que sou melhor polemizando com coisas cotidianas, do que falando da Guerra na Síria.
Pouco tempo antes de casar escrevi aqui que não seria uma esposa "normal". Pois bem, tem àquelas que duvidaram e sempre vieram com aquele papo esquisito " pq quando você casar, você vai ver só", " pq quando você engravidar, você vai ver só". Não tem um ditado ai que diz " o lobo perde o pêlo mas não perde o hábito", poisé. Eu acredito muito mais nele.
Continuo dizendo, está para nascer o homem que vai me transformar numa dona de casa, ou que vai me fazer enconstar minha sarada e dividida barriga num tanque para lavar cuecas. Bem, eu sempre fui sincera né!? Se, de repente ele não gostasse disso, eu só poderia constatar que ele sofre de algum tipo de dislexia ou DDA. O caso é que, não, apesar de provavelmete o meu marido até gostar de ter as coisas arrumadas e cheirosas, ele sempre soube onde estava amarrando o burro e até o momento ( salvo algumas exceções) ele nunca reclamou do meu jeito destrambelhado. Na verdade, ele sempre fala que o ele mais gosta é o meu jeito destrambelhado de ser.
E aí quando eu ouço críticas ou quando ouço outras pessoas tentando me convencer de como viver, eu só consigo chegar numa conclusão " tadinha, as muié la da Joana D'arc queimaram os sutiãs para nada. Essas de hoje em dia não conseguem se livrar da obrigação de ter que fazer tudo por todo mundo e achar que nunca é reconhecida o suficiente e para isso quando encontram alguém diferente, vem com aqueles dedos tudo duros apontando para a aberração da natureza". Ai minha gente, como eu gosto de ser assustadora.Sempre sobra mais tempo para cuidar de mim. Passear, viajar, ver minha novelinha preferida e passar horas por aí sonhando. Coisas que certamente não faria, se eu tivesse que cuidar de mim, do marido e das cuecas dele.
Estamos nos mudando. Estamos planejando os móveis e etc e tal. A regra: Praticidade. Não terá fogão em casa, apenas um cooktop amarelo. É o necessário para esquentar uma água, não!? ( se bem que costumo esquentar no microondas).  Ja disse que lá em casa adotarei o esquema de não entrarem com calçados. Além do feng shui recomendar, não suja o chão e assim eu não tenho que varrer =)), economizo na diarista e uso esse dinheiro para conhecer o mundo por aí.
Alguém deu para gente um ferro de passar. Bem, provavelmente uma pessoa que também não me conhecia. Eu ja aposentei o ferro faz tempo e sabem o que é melhor? Agora está na moda usar camisa amassada. O marido que tinha NECESSIDADE de ir trabalhar de roupa social, rapidamente descobriu que " bem, não é assim tão rigido, pode ir de calça jeans". Bem, até pouco tempo quando alguem se dispunha a fazer para ele, existia a necessidade, agora, que ele teve que aprender sozinho, arrumou uma solução muito mais prática.
Simples assim. Levar a vida na flauta é uma arte.Me preocupo em ser feliz para mim, comigo e com aqueles que eu amo. Não me preocupo em viver de forma pre determinada com padrões que pouco se encaixam na minha personalidade.
Realmente, se você for parar para me analisar, eu sou a perfeita mulher desastre, e, huuuuuuun...que mal há mesmo nisso? Outro dia até me chamaram de original. Estou evoluindo lentamente, do desleixo à originalidade e isso me deixa envaidecida =)
Sabe, eu admiro essas mulheres que fazem trocentas mil coisas e estão impecáveis. Ou aquelas que gostam de fazer uma comida gostosa e cuidam com zêlo de seu marido, filhos e da vida da vizinha, admiro mesmo, desde que elas estejam felizes e tenham feito a sua escolha com base naquilo que as completa! Mas não vou negar que sinto um certo arrepio na espinha quando escuto as mulé contando e enumerando do que abriram mão para os outros... Uiii..não me apetece!

Gente, não há nada pior do que passar por essa vida e ser apenas uma metade. Fizeram o que com a outra? Um suco de laranja? Uma caipirinha gostosa? Qualquer coisa mais empolgante?

Hoje depois de muito pensar, descobri que não vivo num show de truman. Sim, ainda não sei o que acontece com os outros quando eles saem da minha vista, mas eu percebi que quem dirige os meus passos é a minha mente e vou para o lado que quero na hora que bem desejar e se tem, algo que está longe de ser seguido no meio de tudo isso, é um script.
Hoje eu estou aqui, mas cuidado, amanhã posso estar acolá ou eu posso mesmo continuar aqui, sei lá quem vai decidir isso. Eu só sei que o lema da minha vida é ser feliz, ou pelo menos, tentar incansalvemente ser feliz!

Até a próxima!

sábado, 8 de setembro de 2012

Não foi acidente - Eu não assino!

Provavelmente causare certo alvoroço com a minha opinão sobre esse assunto, mas, fazer o que!? Certamente eu nao nasci para concordar com a maioria.
Tenho notado no FB uma movimentação massiva com o intuito colher assinaturas para o movimento " não foi acidente". Basicamente, eles pregam a pena de cadeia para quem beber e dirigir, alegando que hoje em dia que bebe, dirige e mata alguém, simplesmente paga fiança e está livre!
Eu vou fazer diferente hoje para não esquecer de nenhum motivo pelo qual eu não assinarei esta petição e por que eu a considero absurda.

1- Pressão pública e a (falta) de informação midiática.
Numa das primeiras aulas de Constitucional na Faculdade eu me lembro do meu professor nos dizendo que o legislador não deve ceder a pressão pública na hora de legislar. Ok, pode levar em consideração quando for elaborar o texto, mas, criar uma lei às pressas para simplesmente satisfazer a vontade popular, certamente não é a forma mais inteligente de resolver os problemas da nossa Sociedade.
Eu tenho notado essa movimentação depois de que a mídia começou a falar mais e mais dos acidentes que ocorrem no trânsito, sempre citando " e pagou fiança e foi liberado" ..Simples assim, como se o pagamento da fiança se resumisse apenas a isso.

2- O princípio do Direito Penal - Intervenção mínima

De todos os princípios que eu estudei no Direito Penal, o da intervenção mínima para mim sempre foi o mais sensato, basicamente ele preceitua que o Estado so deve intervir pelo Direito Penal quando os outros ramos do Direito não conseguirem PREVENIR a conduta ilícita.
Veja bem, o Direito Penal deve ser usado em último caso e não metralhado a todo custo como se isso fosse resolver todos os nossos problemas. Uma das frases que mais me marcaram durante a faculdade era " não puna a consequência, evite o problema desde o início", repito isso para mim em quase todos os ramos da vida, como se fosse um mantra.
Dirigir e beber não é questão apenas de segurança pública, para mim não se resolve com cadeia e muito menos se previne. O costume de se dirigir bebado é cultural. É falta de educação, é de limite familiar. Vejo cada vez mais as famílias "terceirizando" as suas funções para a escola e para o governo como se estes tivessem obrigação de ensinar aos seus filhos aquilo que os pais estão cada vez mais incapacitados de fazer no seio dos lares brasileiros.
Se, a cadeia fosse a solução para alguma coisa, o nível de violência não estaria subindo vertiginosamente e nos assombrando cada vez mais.
Quem dirige e bebe pode ser sem noção, sem responsabilidade, sem limites, e qualquer outra coisa, mas, não necessariamente bandido. Deixá-lo mofando na prisão seja lá por quanto tempo for, não irá resolver o problema, mas, com certeza criaremos mais um monte. Primeiro, que nós não temos penitenciárias suficientes para abrigar todas essas pessoas. Engraçado que todo mundo pede por educação, mas ficam criando movimentos para no final das contas ampliarmos as prisões. Segundo, que manter um preso é muito mais caro do que educá-lo e, depois que ele matar o seu familiar, nada, muito menos a prisão irá reverter a situação. Não seria muito melhor investirmos em conscientização para que ninguem morra?

3- Lei Seca - Muito barulho, pouco resultado.
Alguem aqui lembra de quando a Lei Seca entrou em vigor? O barulho que foi, o anúncio de que seria a solução de nossos problemas, que as pessoas teriam medo de beber e dirigir e bla bla bla e, bem os números não refletem nada disso.
Dados revelam que morrem no Brasil, anualmente, de 50 mil a 60 mil pessoas vítimas de acidentes de trânsito. Em média, metade dos acidentes é causada por motoristas sob a influência de álcool. Outra 180 mil pessoas não morrem, mas ficam com sequelas irreversíveis por contaa da violência no trânsito. De acordo com números do Sistema de Informação de Mortalidade do Ministério da Saúde, em 2008 morreram 38.273 pessoas em acidentes de trânsito. Em 2009, com a regra em vigor, as mortes caíram para 37.549. Em 2010 (passada a euforia), aumentaram de novo, para 40 mil. O número de apreensões pode até ter aumentado, mas, o número de acidentes não diminuiu, sabem por que? Por que quem bebe e dirige tá pouco se lixando para a Lei, e continuam agindo da mesma forma, alguns dão o azar de pegar um comando policial no caminho, outros não, simples assim!
Depois que a euforia passou, parece que tudo voltou ao normal.

4- A verdade sobre a fiança.
Se você ler " pagou fiança e ficou livre" e acredita, sinto informar que você está se enganando. Pagar fiança NÃO É A MESMA COISA de ficar impune. Pagar fiança significa liberdade provisória, responder o processo em liberdade assegurado pelo nossa Constituição Federal A regra é que seja concedida pelo juiz e excepcionalmente pelo delegado de polícia. O Código de Processo Penal estabelece as hipóteses em que a concessão pode ser pelo delegado que formalizou a prisão em flagrante.
O atual Código de Processo Penal (CPP), em seu art. 323, estabelece as hipóteses em que não se permite a concessão de fiança. Dentre elas, nos crimes punidos com reclusão em que a pena mínima cominada for superior a 2 (dois) anos; nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade, se o réu já tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado; nos crimes punidos com reclusão, que provoquem clamor público.
Em resumo, a Justiça entende que com a fiança paga, o réu ficará na comarca em que ocorreu o ato criminal,atendendo a todos os chamados do Juízo e sem atrapalhar as negociações, no final de tudo ocorrerá um julgamento, uma sentença seja de condenação ou absolvição, então minha gente, se você escutar que ele pagou fiança, não fiquem achando que ele saiu correndo em direção a luz da liberdade provisória, por que isso não ocorreu.
O que acontece é que ou o Juíz ou a autoriadade policial não entendeu que o réu ofereça algum tipo de perigo a sociedade, o que de fato, para mim, é bem verdade. Ele tem plenas condições de seguir a vida, trabalhar, ficar com a família sem oferecer risco nenhum, mas, sem se furtar de seu compromisso com a justiça.
5 - A minha solução.
O tema é delicado, mas eu o encaro muito mais como um problema de saúde pública do que de segurança. Acredito que campanhas de conscientização e o retorno da responsabilidade de educação para o seio familiar são muito mais eficazes do que penas de prisão no caso de volante e bebida.
Temos que parar com essa mania de querer criar leis para cada problema que aparece. Primeiro por que o nosso sistema legislativo já está insustentável, uma lei contradizendo a outra, um principio em cima do outro e tudo sempre meio nebuloso o que causa muito mais morosidade ao nosso judiciário. Ao invés de resolvermos um problema, nos criamos uma teia de aranha com bem uns 5 problemas novos.
Para mim, no caso de morte no trânsito já existe uma tipificação que é o homicídio. Analisemos as circunstancias e encaixemos no culposo ou doloso e assim em diante, sem a necessidade de novos dispositivos legais. Nesse ponto nós devíamos nos inspirar nos nossos amigos norte americanos que possuem um conjunto de leis muito mais enxuto e ágil do que o nosso.
Tem mais um monte de coisas que eu achei absurdo no próprio texto da petição do movimento, mas, basicamente tudo o que eu penso se resume ao que está escrito aqui ( levando-se em consideração que escrevi isso de madrugada e com bastante sono só para nao deixar as ideias fugirem).

beijos

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Brasil, mostra a tua cara!







Outro dia dando a minha olhada rotineira no FB, eu me deparei com mais uma daquelas imagens idiotas que depreciam o Brasil e pensei "Deus, brasileiro tentando ser superior é tao babaca", sério, se eu rolar a minha página inicial até o fim, eu verei os personagens mais estereotipados possíveis que detonam o país, achando que isso vai torná-los melhor.
Tem o que só quer fazer posts em ingles, e quando resolve escrever em portugues a gente bem entende o por que. Tem o outro que passa o ano inteiro reclamando do clima, dizendo que quer morar em outro lugar e "babando o ovo"de qualquer coisa que seja feita lá fora. Tem ainda aquele time que fica só compartilhado mensagens como "esse é o país da copa", ou "quero só ver como será na copa"ou qualquer outra besteira do tipo.

Esse tipinho é tão medíocre que eu ainda nem sei por que raios ele estão na minha lista de "amigos", por que a vontade que dá é de meter um soco no meio da cara. Eu não ignoro os problemas que  nosso país tem, são muitos e são graves, mas não é renegando a nossa pátria e idolatrando outras nações que a solução chegará, certo!?
Eu não via, ou melhor não vejo, os estadunidenses fazendo piadas deles mesmos enquanto a economia não anda lá muito bem das pernas. Nem tampouco os europeus abaixaram os narizinhos empinados com o maior índice de desemprego dos últimos tempos. Eles tem algo que não temos: Amor próprio.
 De acordo com um estudo de 2010,  os Estados Unidos tem o pior sistema de saúde entre 11 países desenvolvidos, voce sabia disso? Nem eu. E por que será? Talvez seja por que eu não vejo eles gritando por aí aos quatro cantos o quanto são ruins nisso, ou como é caro ficar doente por lá. 46 milhões de pessoas por lá não tem plano de saúde, não existe um SUS ( sistema unico de saude), então, se elas ficam doentes, precisam vender os seus carros ou algo do tipo. Alguem por ai, lembra no que foi baseado a campanha presidencial do Obama? Justamente na reforma do sistema de saúde. Por lá, uma grávida ou uma pessoa com câncer pode ser demitida. Os planos de saúde impõe uma taxa anual de gastos. Usou mais do que isso, pagou, simples assim. Os planos também podem se recusar a fazer seguro para pacientes com histórico de doenças graves ( uma prática que causou grande alvoroço quando pensaram em fazer o mesmo por aqui). O Obama conseguiu a aprovação da reforma do sistema de saúde, uma importante vitória, ou até mesmo a mais importante vitória nos últimos 10 anos e que mesmo assim ainda é ameaçada.
A mesma coisa vale para a educação. Nao sei por que raios, esses seres imbecis do meu FB acham que o ensino das Universidades americanas é o melhor do mundo. Ok, algumas das universidades de lá, são consideradas como as melhores do mundo, mas, o fato de uma ou outra ser a melhor, não quer dizer que é a melhor educaçao do planeta, por que se assim fosse, o Brasil teria a melhor educaçao da América Latina. O nível de escolaridade por lá, parou de crescer após décadas de evolução. O transporte coletivo não é lá essas coisas, e nas maiores cidades, com exceçao de NYC, boa sorte para voce, caso não tenha um carro.
A Europa desde 2011 nao tem vivido dias glamourosos com a crise economica que recaiu sobre eles. Os motivos?Endividamento público elevado, principalmente de países como a Grécia, Portugal, Espanha, Itália e Irlanda,- Falta de coordenação política da União Europeia para resolver questões de endividamento público das nações do bloco. As Consequências? Fuga de capitais de investidores; Escassez de crédito; Aumento do desemprego;Descontentamento popular com medidas de redução de gastos adotadas pelos países como forma de conter a crise;Diminuição dos ratings (notas dadas por agências de risco) das nações e bancos dos países mais envolvidos na crise;Queda ou baixo crescimento do PIB dos países da União Europeia em função do desaquecimento da econômica dos países do bloco.Contaminação da crise para países, fora do bloco, que mantém relações comerciais com a União Europeia, inclusive o Brasil. A crise pode, de acordo com alguns economistas, causar recessão econômica mundial.

Resumindo: Seja no novo ou velho continente, todo mundo passa por problemas. Compartilhar imagens acentuando o que temos de pior, afirmando que vota nulo por que nada mais tem jeito ou desejando mudar de país, não irá adiantar em nada. O que a gente tem que fazer é parar de ser preguiçoso. Nos comparamos com países infinitamente mais velhos do que o nosso, e àqueles que não são, possuem uma história de colonizaçao totalmente oposta. Quando eu vejo a Copa do Mundo de 2014, ou as Olimpiadas de 2016, no Brasil por exemplo, eu penso no tanto de investimentos que isso pode causar para nós, seja no turismo, na rede hoteleira, nas possibilidades de ampliaçao de aeroportos, transporte público e é claro na possibilidade de projeçao país para o mundo inteiro. Eu vejo que é uma ótima forma de mostrarmos ao mundo que não somos macacos, primatas ou um submundo. 
E, voces podem falar "ah, mas a corrupção"... Isso para mim é desculpa. Não votem nulo, não se anulem, não se acomodem. Há milhares de formas de conseguirmos alcançar os nosso objetivos, só que a populaçao de hoje, principalmente os jovens, já chegaram nesse mundo com todos os Direitos. Tem liberdade de expressão, FGTS, seguro desemprego, bilhete único e uma constituição cidada. Não lutaram por nada, não brigaram por nada e, agora simplesmente querem pular do barco por que está muito difícil colocar as rédeas nos políticos. Fazem discursos revoltados no FB dizendo o quanto deixaram de ser trouxas, ou estão indignados e vejam bem, depois simplesmente cada um vai cuidar da sua vida. Bem, os candidatos mais bizarros estão lá, por que alguem votou. Urna, não é o melhor local para fazer brincadeira, ou a mãe nao ensinou que tem hora e local para brincadeiras!?
Outra coisa que eu acho ridículo é esse povo que adora um produto importado, mesmo que ele seja apenas uma versão numa língua diferente da nossa. Ver gente gongando o axé, funk ou outra música brasileira e lotando os estádios pagando ingressos caríssimos para ver artistas com Beyoncé, black eyed peas, Katy Perry, a menina da Hannah Montana e outros SUPER artistas, so que não. Como diria uma musica do Titãs "qualquer idiota ingles é melhor do que voces". A gente pode e DEVE conhecer, apreciar e aprender novas culturas, mas para isso não precisamos esculhambar com nosso, alias, devia ser obrigação conhecer pelo menos que temos por aqui para irmos em busca do que está la fora.

Sério meus amiguinhos, vamos olhar para o que a gente tem, o potencial imenso e sermos mais inteligentes. Vamos melhorar ao nosso redor, a nossa casa, o nosso bairro e por aí em diante. Vamos ser críticos sim, mas procurar soluções, afinal ninguem respeita aquele cara que simplesmente reclama de tudo, o que geralmente a gente faz? Ignora e tenta fazer melhor. Façamos assim também com o que diz respeito ao nosso País e sigamos em frente, afinal cada vez que a gente se anula quem sofre as consequencias de tudo isso somos nós. Cada vez a gente trabalha mais, paga mais imposto e recebe menos em troca. Fechar os olhos, cruzar os braços ou ignorar os problemas não resolve. Achar que pagar o seu plano de saúde, o seu seguro do carro e ter uma carteirinha de estudante para pagar meia entrada é a mesma coisa que ser superior aos demais, é um pouco limitado. 
Vamos em frente, vamos fazer melhor do que estamos fazendo, afinal, eu SOU BRASILEIRA E NÃO DESISTO NUNCA!






domingo, 12 de agosto de 2012

Feliz dia dos pais!





Eu estava pra escrever esse texto há muito tempo, só que, como é um tema que me leva ao choro rapidamente, eu sempre resistia.
Hoje, eu resolvi sentar e escrever. Um pouco por que escrever me faz bem e, por outro lado por que já estava mais do que passando da hora de fazer a minha homenagem à uma das pessoas que mais me apoiou em toda essa minha vida. A gente briga muito, se estapeia, grita e sapateia, mas no final a gente se ama.

O meu papai sempre foi o meu companheiro de aventuras, melhor que o toddynho. Lembro da minha infancia com ele, que brigava comigo e me deixava de castigo. Lembro de quando ele me esquecia na escola, lembro de quando ele me deu uns tapões por que eu fui ate a avenida do parque dos nobres, lembro de quando eu me escondi dentro do carro para ir com ele pra algum lugar que ele nao queria me levar. Lembro das tardes quea gente perdia jogando Super Nintendo, ou assistindo Snoopy volte para casa pela milésima vez, enquanto eu chorava.O meu pai, era o tio flor da galera ( pq o nome dele era muito complicado). Era o tio do cabelo roxo ( não que ele tenha escolhido ter o cabelo roxo). Era o tio motorista, que ia com a gente nos passeios de índio quando alguma mãe encrencava em sairmos sozinhos. O meu pai era o tiozão da galera, aquele véio metido a descolado #bjopai.
Eu lembro de quando ele me levou pra uma festa na casa de um amigo, me deixou na piscina e foi encher a cara. Ali, foi a primeira vez que eu me afoguei. Lembro também das inúmeras tardes que eu já passei na escola, simplesmente esquecida, ou por que ele tinha trancado o carro com a chave pra dentro. Meu pai sempre foi assim como eu, ou melhor, eu sempre fui como ele, esquecido, distraído, esquentado.

E, talvez por sermos tão iguais, a gente tenha brigado tanto nos últimos tempos. Meu pai sempre foi um ótimo pai, mas, em muitos outros aspectos ele não era lá o meu herói e nem o meu maior modelo. Eu condenava muitas ações dele, e a gente sempre brigava, até a hora que a nossa relação ficou mais estremecida do que o WTC.

E a verdade é só uma. Seja com seus erros ou seja nos acertos, o meu pai é o melhor pai que poderia ter na vida. Com os acertos dele, eu me inspirei para realizar muita coisa boa na minha vida. Já com os erros eu descobri o que não queria para a minha vida. Foi ali, nas falhas e nos erros que eu delimitei os limites do meu caráter e foi com os acertos dele que eu aprendi o que é a generosidade mesmo quando não te retribuem da forma como esperado. Foi nas qualidades que eu aprendi a ser alegre, feliz, otimista, de bem com a vida e que busca em qualquer canto, até nas adversidades uma forma de crescer, de aprender e de superar! Foi com ele, que eu aprendi a ter garra, a pensar fora da caixinha e a ser diferente. Foi com ele que eu aprendi a não levar desaforo pra casa ( e por isso fui parar na psicologa por comportamento agressivo....mundo injusto) e a ser impulsiva. Foi com ele que aprendi a não demonstrar medo e, foi com ele que aprendi a ser assim, tão gente boa e comunicativa ( não que o sangue nordestino não tenha alguma influencia nisso, é claro).

E hoje eu sinto saudade do meu pai, por ele estar tão longe. Sinto saudade de chegar em casa e sentar na mesa do jantar para contar o que aconteceu no meu dia. Sinto saudade de falar para ele que estou comprando o meu primeiro apartamento. Sinto saudade de brigar com ele, e sinto saudade de levar bronca ( tá, disso eu não sinto saudade não, mas achei que ia ficar fofo..ehehe). Sinto saudade de ir ao shopping com ele e voltar cheias de sacola ( pq eu sai de um pai mao aberta para um marido mão de vaca) e simplesmente, sinto saudade do meu pai, por ser quem ele é, do jeitinho que é, com os erros, acertos, qualidades e defeitos!

Papai, nós te amamos e mesmo com você distante, nós nunca esquecemos o que você representa para nós e nem cada esforço que realizou para sermos o que nós somos hoje em dia.

Feliz dia dos pais!




sexta-feira, 27 de julho de 2012

O triste relacionamento do casamento com o despertador







Hoje de manhã me veio na cabeça a pauta do blog hoje =)  . O difícil relacionamento que se estabeleceu entre mim, o despertador e o casamento.
Acordar cedo nunca foi fácil para mim. Eu O-D-E-I-O com todas as forças abrir os olhinhos antes das dez da manhã no mínimo. Tudo bem, eu já sei de todos os benefícios, como é lindo apreciar o dia, o Sol, a claridade, ouvir os passarinhos cantando alegremente, mas, pra mim não rola! Gosto mesmo é de acordar na hora que o sono foge, me espreguiçar, levantar cambaleando até o sofá e só depois me decidir. Despertador é tortura, tanto é que o meu fica no vibra, pra eu acordar menos irritada.
Porém, infelizmente, temos obrigações nessa vida. Antes era pai chato que implicava com os meus horários, só por que ele é um desses maníacos chatos por acordar cedo (#bjopai), ai depois veio a escola, faculdade e agora, chefe. É, quem tem chefe, acorda cedo e quem tem medo do chefe, tem que acordar mais cedo ainda (#bjochefes)..ahahaha! E lá vamos nós, colocar o despertador uma hora antes do horário real, e ficar apertando soneca, só para parecer que a gente está fazendo o que mais gosta: PROCRASTINAR!

Então, como eu sempre tive sono, mas tambem, sempre tive muito juízo, eu levanto na hora certa. Mais ódio do que acordar cedo, eu tenho muita raiva de atrasos e gosto de chegar no horário. A gente sofre, mas tá de pé no horário certo, se arruma e vou toda pimpona trabalhar. Ainda mais agora que eu tenho a sorte de trabalhar tipo, cinco minutos longe de casa. Sem trânsito, sem trem, sem lotação, só o banco de couro, o vento fresco no rosto e a nova Brasil FM =) .

Eu entro 9:30 a.m no trabalho, como não é lá muito cedo ( mesmo sendo antes das dez) eu resolvi fazer academia, já que os quilinhos extras estavam muito extras para o meu gosto. Ai, coloquei para mim três obrigações: Levantar cedo, deixar o namorado ( na época) na estação de trem, deixar o meu irmão mais novo na escola, ir para a academia, tomar banho e ir trabalhar. Dava tempo de sobra e, o melhor de tudo é que esse pique todo, realmente estava fazendo muita diferença no meu dia. Dando um gás, um bem estar, um raciocínio mais claro e tudo mais, porém, como tudo que é bom dura pouco, eu casei. Pior do que casar, foi o fato do agora marido, se revoltar com o horário dele ( as 8 da manhã na PQP) e chegar cada vez mais atrasado. Ai, como tudo que é ruim, não é ruim suficiente que não possa piorar, ele foi chamado para um novo velho  emprego perto de casa também, e passou o último mês cumprindo aviso prévio e, sabem o que isso quer dizer?? Adeeeeus juízo, adeeeeeeus cumprimento de horário, adeeeeeus medo de perder o emprego e p**** Batman, ferrou com a minha vida ( no português mais claro possivel).
Gente, é muito difícil sair da cama duas horas antes, no frio e olhar para o lado e ver outra pessoa babando e roncando naquele sono profundo gostoso que você também queria estar. Ai você se apega ao quilos extras, fecha os olhos e procura nisso tudo uma razão para você levantar mega cedo, pensa nos benefícios, pensa em como você fica mais bonito e pensa em como a mensalidade daquela academia é cara pra cacete pra você ficar faltando, pensa Danielle, pensa, Danielle, pensa DanZzZzZzzzzz.... não dá meu povo, sem aquela obrigação maior de ter que levar todo mundo para cumprir os seus horários e ser obrigada a sair da cama, não rola, simplesmente NÃO ROLA!
E aí, todo dia é a mesma coisa, o despertador toca as 7:30, ai eu desligo para levantar as 8. Ai eu enfio embaixo do travesseiro pro marido não escutar, mas ele escuta, ai ele fala " você não vai pra academia não" ai eu digo que vou, mas nao vou, ai a gente começa a brigar insonemente e dormimos de novo e levantamos no pulo, assustados, tipo 9:15 ( voces lembram que eu entro as 9:30 né). Ai a gente sai correndo, se veste, engole qualquer coisa, deixo ele na estação, venho trabalhar e chego correndo, rezando para os céus que as chefes estejam em casa ainda, é muita emoção para um começo de dia que eu não aguento mais!
.
Eu tava gostando de pela primeira vez na vida, ter uma rotina, tava mesmo me fazendo bem. E graças a Deus, hoje eu perdi a hora de novo, mas me lembrei de que é ultimo dia do aviso prévio e que semana que vem o marido entrará as 8 da manhã pertinho de casa e vamos precisar sair umas 7:30 para eu deixá-lo lá e depois ir fazer as minhas coisas e, com a benção dos Céus eu irei retornar a minha rotina, às minhas coleguinhas malhadoras, a minha empolgação para pentear o cabelo e me arrumar e, dar adeus às dores do corpo, a sonolência e essas coisas chatas que insistem em me atormentar! Realmente, eu acho que o despertador tá sobrando nesse triângulo amoroso!

Sorte para mim!


quarta-feira, 18 de julho de 2012

Para quem não tem medo do tombo ...


E desde criança eu quis ser advogada. Eu acho que o momento que mais esperei por toda a minha vida foi pelo ingresso na faculdade e bem, nao sei se foi justamente por esperar demais, que, no momento em que coloquei os meus pés dentro dela, o sonho foi descendo ladeira abaixo. Eu passei os cinco anos me debatendo, tentando descobrir se era ali mesmo que eu queria estar, ou, se de repente, eu fui levada por um sonho idealista e na hora de encarar a realidade, eu não gostei nada do que vi.
Antes de entrar numa sala de aula de um curso de Direito imaginava alunos ávidos por discussões e por justiça. Encontrei uma sala apática com pessoas interessadas na próxima bebedeira. Parti para o primeiro estágio, que só aumentou as minhas crises. E assim, eu fui caminhando, as vezes por não querer decepcionar a família, outras vezes por não conseguir encontrar outra coisa que eu soubesse fazer, mas também, muitas das vezes quando eu conseguia fazer algo certo, ajudar alguém com aquele conhecimento, a felicidade era tanta que eu não conseguia me enxergar fazendo outra coisa. E assim, passaram-se os cinco anos.

Eu sei que ao longo desse tempo, eu fui aprimorando coisas que sempre gostei. Eu sempre gostei de moda, é fato. Eu sempre fui vaidosa com roupas e sempre gostei de gastar. Eu sempre gostei de festas, de organizá-las, de juntar os amigos. E, eu sempre gostei de viajar, principalmente de organizar viagens legais com os amigos. Todas essas coisas eu fui fazendo durante a faculdade de forma amadora e nunca havia pensado que eu poderia ganhar dinheiro com isso.

O mais engraçado? Eu sempre critiquei quem não pensa fora da “caixinha” e somente agora eu percebi que passei esse tempo todo, pensando dentro da tal caixa. Eu nunca me vira realizando nenhuma das atividades acima por puro preconceito. Não cresci numa família tradicional, mas, se teve algo de tradicional na minha educação, foi a forma como meus pais guiaram os meus estudos “ nascer, crescer, vestibular pra Direito, concurso publico e morrer” . Do concurso público eu fujo como o diabo foge da cruz, sério, tenho críticas ferrenhas, me dá alergia, um misto de desprezo ( nem sei dizer o que eu sinto direito..ahaha), mas, do resto, eu não consegui fugir e ai eu ficava imaginando a cara do meu pai “ pai, vou fazer moda” , “ pai, vou fazer turismo” ,sério, o homem teria tido um infarto ali naquele momento e eu e meu irmão estaríamos órfãos neste exato momento.

Então, na minha carreira, eu só me imaginava nesta linha tradicional. Terninho preto,salto de secretária e executiva bem sucedida (por que até na linha tradicional, eu sempre sonhei alto..). O tempo foi passando e por mais que eu gostasse do meu curso, eu sempre soube que não estava sendo a mais feliz do mundo ali. Faltava alguma coisa, faltava fazer com mais empolgação, faltava ter mais interesse, faltava ser chefe ( essa é a realidade, não nasci pra essa vida de funcionária).

Eu sabia que queria um negócio próprio, mas, não tinha certeza se seria um escritório de advocacia por que, quanto mais perto do fim da faculdade eu me aproximava, mais planos distintos eu fazia pra mim. E como eu sonhei com uma vida nova. Tentei me matricular numa faculdade de jornalismo, muito cara para quem não tinha mais um pai bancando as contas. Pensei em fazer um curso de eventos ( não sei se ficaria órfã, mas por um momento imaginei ficar viúva antes de casar), sei lá, me passou tanta coisa na cabeça e todas elas exigiam de mim coragem, um certo apoio e o tal do botão do f*** !

Sabe o que é o pior em iniciar algo novo? Aguentar as pessoas que não conseguem pensar fora da caixinha e vivem todo santo dia na mesma vida medíocre dizendo para você que não irá dar certo. E você, TONTA, ainda dá ouvidos para esse povo pequeno.

Você quer ir pra frente e fica com aqueles milhares de “ e se..”, “ e se não der certo”, “ e se eu falir” , “ e se..” , “ e se..” um monte desses dançando, pulando e rindo ao meu redor, me apavorando.

Mas, eu sou da seguinte opinião “ quem quer dá um jeito, quem não quer arruma uma desculpa” e desde o dia em que eu decidi colocar em prática alguns planos sem nem olhar para o lado ou me preocupar com o agouro alheio, sou uma pessoa muito mais feliz. Há muito espaço nessa vida para gente tentar, há mais espaço ainda para tentar, investir e ser feliz.
As maiores amarras que carregamos, são as nossas. São aquelas que a gente põe na nossa cabeça com medo de “passar atestado de fracassado” ao alheio, quando, na verdade, você só de tentar é muito melhor do que qualquer outro que não vai nem para os lados direito, quem dirá para frente.

Os maiores obstáculos que enfrentamos, são aqueles que a gente cria, é o nosso maior julgamento, é o dedo mais firme apontado em nossa direção e nem percebemos o quanto nos sabotamos.
A gente nem percebe quantos sonhos são deixados para trás por medo de tentar. Quantas chances são desperdiçadas por medo de errar. Quantas coisas a gente deixa de conquistar por medo de insistir.

Não, se joga mulher. Quem arrisca não petica, já diria alguém muito sábio por aí. Sabe aquela frase de Orkut (de tão demodê que é) que diz “ sem saber que era impossível, foi lá e fez”, então, sonhe e sonhe alto e o melhor de tudo faça acontecer.
Acredite mais em você do que qualquer outra pessoa. Tenha conhecimento das suas qualidades e saiba pedir ajuda quando necessário, mas jamais deixe de fazer algo por puro medo. Ter medo é mais vergonhoso do que fracassar. Não deixe a vida te levar, conduza a vida à sua maneira, como um tango, um bolero ou uma música do Calypso. Você decide, você é o chefe.
No final das contas só vai restar nessa vida o que a gente fez e, se você nunca fez nada, sinto muito amiguinho, não vai sobrar nem purpurina para alegrar os nossos dias.

E é por isso que ontem, depois de muito aguardar, nos começamos a operar a nossa primeira franquia home office da Clube Turismo, lá eu vou poder fazer tudo aquilo que eu sempre fiz, mas agora cobrarei para isto. Venderei passagens, hotel, seguro viagem, monto pacotes, enfim, faço tudo que você quiser. Irei dar vazão a uma vontade que me persegue e consome há anos e que, agora, finalmente será sanada!

A gente agradece é óbvio àqueles que deram o empurrão para fazer acontecer. Ao marido que pela primeira vez, acreditou e apostou junto de mim. Ao Papai que apoiou e paitrocinou uma parte e até ao sogro que fez uma análise de risco positiva acalmando o Bruno.

 A primeira, por que muitas ainda virão, já que o sucesso só depende de nós =)




beijos

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Companheiros de uma vida =)







Outro dia eu andei trocando mensagens com um velho amigo meu. Ele é daqueles amigos que estão com voce ha muito tempo e ás vezes até passa batido na sua memória. Ele estava por ali desde o meu primeiro namorado até o casamento ( bom, nao esteve fisicamente na fesa, mas, de qualquer forma) e vocês já passaram por várias fases, seja juntos ou separados.
Acontece que atualmente, a gente anda meio saudosista, meio carinhoso um com o outro e o que é de fato muito engraçado. Dois arianos, dois gênios ruins, duas pessoas que nunca foram exatamente doces, agora mandam mensagens com o seguinte teor " estou feliz pq o papai do ceu está sendo bondoso com vocês". É de achar lindo e de rir ao mesmo tempo.
A gente escreve a nossa história há dez anos. Depois desses dez anos, olhamos para os lados e contamos quem realmente ficou daquela época boa de escola e percebe que quase ninguém. Ok, quase tudo nessa vida tem começo, meio e fim. Alguns mais precoces e outros somente com a morte ( e olhe lá) e é bom perceber que você tem amigos que talvez não resistirão bravamente até o final.

O último texto foi justamente falando de mensagens de auto ajuda por aí, por mais que esse pareça um desses textos levemente criticados, podem confiar, não é. Esse daqui é apenas uma texto para celebrar a amizade na sua forma mais linda, doce, encantadora e genuína que pode ser.

Quem nunca teve alguém ao seu lado em que a conexão era muito forte!? Vocês eram "unha e carne" andavam pra cima e pra baixo juntas, até que alguma coisa aconteceu e de repente essa pessoa que era extremamente essencial, sumiu, desapareceu, se tornou apenas umas doce lembrança, ou até mesmo uma mágoa. Eu já tive várias dessas por ai, talvez por que tenha tido uma vida um tanto quanto cigana, talvez por que sei lá, eu seja uma pessoa difícil mesmo de conviver ( é difícil admitir isso,nao!?). Eu só sei que já passaram pela minha vida, inúmeras pessoas e todas elas de alguma forma como uma colcha de retalhos me transformaram no que eu sou hoje. Algumas eu ainda me lembro com uma certa tristeza, ou com um leve nó na garganta ou com uma vontade secreta de pegar o celular e simplesmente ligar, para conversar sobre besteiras ou de repente pedir desculpas, ou apenas para descobrir que estive distante esse tempo todo por que entendi algo errado. Algumas outras pessoas, eu só sei que passaram,  não fazem falta, não me fazem sentir saudades. É como se tivesse sido um filme "legalzinho" daqueles em que você se diverte por um tempo e logo depois esquece.

As amizades tem dessas coisas, ou melhor, relacionamentos tem dessas coisas. Tem tudo para ser fácil, mas é extremamente complicado, afinal a convivência sempre é meio diabólica e de perto ninguém é normal.
Outro dia eu tava lendo a página inicial doUOL e vi uma manchete que me chamou a atenção " especialistas concluem que redes sociais deixam as pessoas mais solitárias" , hun, eu li aquilo e pensei " grande novidade" não entrei para ler a descoberta do século, mas eu concordo plenamente.  Antes quando a gente brigava com os amigos, a gente brigava, xingava, se debatia e logo depois tava amigo de novo. Não tinha para onde correr, não tinha onde fingir que a vida tava linda, que eu era maravilhosa e que tinha trocentos mil amigos querendo sair comigo numa tarde de sol. O amigo, fazia falta de verdade e não era só de vez em quando, era sempre.
Hoje, quando a gente briga, inicia-se quase uma guerra fria. Fica todo mundo fingindo que não tá nem aí, mandam indiretas pelo FB, colocam fotos divertidas e ficam esperando quem joga a toalha mais rápido. Se alguém jogar, legal. Caso contrário, encerra-se mais uma história que nem teve tempo direito para começar.

E esse ano, eu encerrei uma história dessa. O motivo me machucou mais do que qualquer outra coisa. Era alguém que eu havia descoberto " sem querer" e que numa velocidade tremenda tomou conta da minha vida e me fez criar um sentimento bom dentro de mim. Eu sou assim, quando gosto, gosto mesmo. Quando não gosto, não gosto, quando tenho algo pra falar, eu falo, eu rio, eu brigo. Mas, ando péssima em dar para trás. O bichinho das redes sociais me picou e fiquei assim, sem saber direito como terminar uma historia. As vezes eu me lembro da minha amiga Marina ( que eu já citei muito por aqui), a gente vivia brigando, se esperneando e se matando e estamos juntas até hoje. Foi com ela que eu percebi que eu não era muito orgulhosa, eu sempre voltava atrás, por que aquela féla da catimboba me fazia a maior falta e era parte de mim. E ai eu penso, por que eu não consigo ser mais assim!? Sei la, a gente cresce e vai ficando duramente besta. Perdendo oportunidades de manter conosco pessoas maravilhosas e de simplesmente sermos felizes!

Mas, o que me levou a escrever mais um desabafo, nao foi nada disso. E sim uma história de amizade que eu acho particularmente linda. No meio dessa história toda de não nos aprofundarmos mais com ninguem e estarmos muito individualistas, a gente reencontra velhos amigos. Àqueles que você se lembrava sempre, mas não sabe por que tinha imensa dificuldade em convidá-lo para um café. Talvez fossem os horários, talvez a gente achasse que não tínhamos mais nada em comum. Ora, como a gente ébobo, nos temos TUDO em comum e quando nem sei bem por que, vocês resolvem reacender a chama da história, percebem o quão maravilhoso é ter alguém por perto que te conhece há tanto tempo e que gosta de você mesmo depois de provar o bolo de chocolate de sola de sapato. Esses amigos você sabe, que não há medo nenhum em se mostrar. Que você não precisa se esconder, ou melhorar a realidade. Ele vai estar ali nos piores e melhores momentos do jeito dele. E você nessa altura do campeonato, já aprendeu a respeitar todas as diferenças existentes entre esses dois cabeça duras e simplesmente se divertem com isso.
 É legal perceber que mesmo láaaa longe, ele se importa com você e a recíproca é verdadeira, é legal olhar para o calendário e pensar " cacete, faz 12 anos que a gente se conhece" - É muito tempo, é mais do que a metade da minha idade!

E ai você olha pra cima discretamente e simplesmente agradece. Agradece por que de todas as coisas boas que andam acontecendo comigo nesses últimos anos, eu encontrei uma jóia rara que eu sempre soube que estava lá, mas fazia tempo que nem ligava e percebi o quão eu estava sendo besta. Agora, ela anda comigo todos os dias, bem do lado esquerdo do peito, e eu faço questão de guardar com todo o cuidado, pois de todas as riquezas da vida, essa com certeza é  uma que não tem preço, saber que se tem um amigo pra vida toda, e que não é qualquer amigo, e sim um amigo Poderoso ...daqueles que te fazem sorrir das melhores merdas e que faz você perceber o quanto evoluíram juntos e o quanto mudaram e o quanto é importante o valor da amizade!

Henrique Poderoso, esse texto é para voce!


Amo você amigo ( a gente tá ficando sensível demais!)


Beijos

terça-feira, 3 de julho de 2012

Filosofia moderna










Nessa era de facebook, orkut, fotolog e o que quer que seja, você vê burbulhando por aí, poetas e magos. Textos de auto ajuda, frases de efeito para uma população cada vez mais carente de afeto de verdade, de toque, de olho no olho, do famoso "tete a tete" .

Outro dia, descendo pela pagina inicial do meu fb, eu notei a quantidade de mensagens que ensinam a amar de modo correto, a ter amigos de modo correto, a viver de modo correto. É sempre aquela velha história " não vou mais dar o meu coração para que não merece" ou ainda " eu não vou mudar por ningúem" uma forma mais bonita do " você vai ter que me engolir". Eu sempre passo batida por essas coisas, não dou a mínima atenção, por que além de achar tudo isso muito chato, eu quero simplesmente ver, alguem que de fato consiga algum tipo de sucesso com essas " fórmulas mágicas".

Vamos lá, se você precisa de um gif animadinho e bobinho fazendo propaganda de como você é bravo ou de como você é mais você, é por que amiguinho, você realmente tem um problema de auto estima. Precisa ficar repetindo e repetindo e poluindo visualmente o ambiente pra tentar provar algo que você não é. Sabe aquela velha história " cão que late não morde"?, então, quem é, é e ponto, não precisa ficar gritando ao quatro ventos ou provando com essas mensagens chatas facebookianas.

Outra coisa que eu leio por ai e, confesso, já li bastante para acalmar o meu coração são as formas de amor. Sabe aqueles textos longos e belos que falam " amor, não é precisar que alguém te complete, é simplesmente desejar alguém ao seu lado sem querer nada em troca" aaaaaaah, " anhan, senta lá cláudia", vamos lá fazer uma enquete e ver quantas almas desapegadas nesse mundo realmente fazem algo sem desejar NADA em troca!? Anhan, você vai amar, comprar presentes, se perfurmar, ficar que nem uma besta rindo de qualquer piada boba e será tão desapegada ao ponto de não desejar, de apenas querer aquele abençoado do teu ladinho? Tá, vou fingir que eu acredito.
E ai eu me pego descendo os olhos nesses textos com uma cara de incrédula. Eles estão ali elencando tudo aquilo que bem, eu não faço. Será que eu não amo ou será que nao sou uma pessoa iluminada? Por que a minha alma gêmea me completa e eu me sinto inteira quando estou com ele. Tá, eu sou inteira sozinha, me viro bem, me divirto, mas nada se compara a felicidade que é estar ao lado de quem se ama, você fica bem melhor, mais feliz, mais bonita, mais radiante.
Ai eu continuo lendo e, me desculpem eu so consigo pensar numa coisa " texto pra gente encalhada" ...ahaha! Sim, isso é texto para aquelas pessoas que nao conseguem se resolver, nao se entendem e precisam de um calmante aos seus coraçõezinhos nervosos que ficam buscando os motivos por conta de seus "fracassos" nos textos que falam " você é mulher forte e independente e não precisa de homem nenhum" . AAAAh, eu respiro fundo e parafraseio uma amiga muito engraçada que uma vez soltou uma frase muito boa " mulher moderna é aquela que faz o que quer, mesmo que ela queira sair correndo atrás do namorado" ... Bem melhor eu diria..! Ai eu leio também a velha história " amor não é necessidade" hun, bem, eu penso que, se amor não é aquela necessidade de estar junto, de fazer bem, de ser cortejada ou até mesmo de ser meio piegas, eu também já não estou é entendendo mais nada.

Eu não sei bem o que me incomoda, mas eu acho que estamos na era de ser chatos! Não sei se antes, as avós viam tantos problemas no mundo, tantas insatisfações assim. Tá, vão me falar da época da escravidão feminina quando a mulher era só objeto, e eu penso " mudou alguma coisa ou apenas a forma?". Mas eu digo sem maiores aprofundações que nós estamos muito chatos e reclamões. A gente reclama da falta de tempo de ver os amigos, enquanto passamos horas na frente do facebook xeretando a vida de quem a gente nem conhece!
A gente reclama da falta de amor, quando tratamos mal quem nos quer bem. A gente reclama da falta de companheirismo e solidariedade enquanto estamos nos acostumando a fazer protestos pela internet.
A gente tá é bem chato e criando pequenos seres, denominados crianças mais chatas ainda, tudo monstrinhos egoístas para combinar com os papais!

Ai, quanto mais vazia vai ficando a vida, mais os escritores espertos faturam com a auto ajuda ( que por si só já é estranha, pq se é auto ajuda, pq raios voce precisa do livro de outra pessoa?), mais o facebook, orkut e o raio que o parta fica poluído, mais você vê pessoas perdidas sem encontrar um rumo certo por ai. Parece que a procura desesperada pelo "eu" não tem fim nunca. Passa-se o tempo todo brincando de "esconde esconde" por aí. No final das contas ninguém viaja, ninguém passeia, ninguém encontra de fato algo que lhe faça bem, sabe por que!? Por que estão muito ocupados procurando uma fórmula milagrosa a felicidade suprema.
Meu santo protetor das pessoas chatas, me proteja desse tipo de gente mala e sem graça. Quero perto de mim pessoas de verdade, que ainda aprendem sofrendo, errando, caindo. Que ainda me ligam, me mandam email ( por que mandar carta já é forçar DEMAIS a amizade) e que brigam comigo quando necessário. Esse povo que se endivida mais viaja, que sorri, que vive, que grita, que chora. Esses daí, GRAÇAS A DEUS eu conheço e nunca vi ter que gastar o dinheiro rico do fim do mês com filosofias de gente carente por ai!

Tá muito doida essa realidade toda e eu tô começando a ficar com medo, MOOTORISTAAA, PARA O ÔNIBUS QUE EU QUERO DESCER ;)


( eu queria descer para poder voltar para casa, mas, na verdade, desço no proximo ponto para voltar a trabalhar)


beijos!

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Lua de mel coletiva

Ao contrário do que parece o título do post, esse texto não contém nenhuma promoção de viagem =)))


E eis que estou de volta da " lua de mel". Entre aspas mesmo, pq o que menos se teve nessa última semana foi melação  e o que mais sobrou nesses dias todos foi sol, calor, alegria, felicidade e sorrisos.
Quem foi que disse que o amor para ser gostoso tem que ser melado?
Bom o texto de hoje é para agradecer ( de novo Danielle!?). Agradecer pela vida, pelos amigos, pelo amor. As duas últimas semanas agitadas com preparativos para o casamento e logo após uma viagem corrida e perfeita, me fizeram analisar a minha vida e perceber como podemos ser tão ingratos nesse mundo.

Bem, em relação aos preparativos de casamento, nem preciso falar mais nada. É aquele SUPER OBRIGADA do fundo do coração para todos os amigos, os padrinhos mágicos ( especialmente) e para todos aqueles outros que correram contra o tempo no sábado para colocar em pé uma festa iluminada, linda e quente ( apesar da baixa tempratura nos termômetros). Quem esteve presente na noite de 02 de junho, sabe que a festa foi muito mais do que um casamento, ali, a gente celebrou a amizade, já que, sem ela o casamento certamente não teria acontecido.
Quando eu fiz o meu discurso meia boca no sábado, eu acabei esquecendo de agradecer a um casal mais do que especial MARIÂNGELA e AMADOR, os donos da casa que abriram suas portas para que a gente pudesse fazer a festa ali. Nos ajudaram em todos os detalhes, nos deram apoio e aguentaram toda a bagunça. Há uma gratidão  que toma conta da gente desde o dia em que eles aceitaram o nosso pedido e que irá ocupar os nossos corações para sempre. Não é todo dia em que encontramos tanta generosidade e amizade por aí. Então, ao casal lindo ( e minha gente, que mulher linda) mais uma vez, MUITO OBRIGADA (em nome do casal), sem vocês nada do que aconteceu teria se realizado.
Antes de passar para o próximo tópico, eu também quero deixar o meu agradecimento a uma amiga muito linda e especial que aguenta todas as minhas variações de humor ( até pq tá para nascer alguem que saiba me irritar mais do que ela), dona AMANDA BORBA, que se debandou la do Maranhão com sua moxila nas costas para enrolar brigadeiros ( não posso dizer que foram muitos, pq a produtividade foi bem baixa). meter a mão na massa e estar com a gente nesse dia tão lindo, AMANDINHA, apesar de você ser a MASTER pentelha, a gente te ama muito =)
E, por fim, agradecer a previsão do tempo que errou mais uma vez e para nossa alegria não choveu, beijo especial para você também!
Vamos ao que interessa!?!

Quando toda essa história de casamento começou eu e o agora, marido, estávamos mais perdidos do que cego em tiroteio. A gente ficava se debatendo sobre o que seria mais legal fazer, o que a gente tinha certeza, é óbvio que uma FESTA teria que acontecer, afinal, a gente comemora tudo, então, essa data não passaria em branco.
Entre tantas idéias, surgiu a festa no Maranhão, a gente andava p**, nosso círculo de amigos estava cada vez mais furão e parecia que pra gente o sentido de tudo aquilo estava sumindo. Quando jogamos a idéia, nunca passou pela nossa cabeça que teríamos tanta aceitação. Eu acho que, talvez, as pessoas não tenham muita noção do que tudo aquilo representou para gente. Para a turma, aquilo era uma viagem, para nós era a celebração máxima ao lado dos amigos e, para mim, era mais uma vez realizar um sonho. Levar amigos paulistas para a Terra do Sarney tem um valor especial no meu coração, por mais tempo que eu more em SP, São Luis sempre vai ser o meu lar, é ali que eu me sinto em casa. É ali que as pessoas falm rápido, enrolado, rápido e alto que nem eu. É ali, que as pessoas deixam as portas abertas, que se encontra o maior número de pessoas que me conhece desde pequenina, foi lá que eu aprendi a falar, andar de bicicleta, dar o primeiro tombo . É ali o lugar em que eu tomo café da tarde com beiju feito pela Vovo, que eu visito a tia, que eu vejo a irmã. Entao, por mais que more 60 anos na terra da garoa, é na Ilha do Amor que eu me sinto em casa. Ter os amigos daqui, visitando a terra natal é a coisa mais linda que eu carrego dentro do meu coração, ainda mais quando por exemplo, um desses amigos é aquele beeeeem de longa data como a Marina, que já conhece mais de mim do que eu mesma e agora me conhece por inteiro, a presença dela pra mim ali, tinha um valor tão gigantesco que nem vale a pena tentar explicar.

Nós passamos quatro dias lindos. Foi bulliyng para tudo quanto é lado, risadas, diversão, belezas naturais, comida ( muuuita comida), pitadas de romance no ar, intimidade e muita felicidade. Toda vez que eu e o Bruno ficávamos sozinhos, dava para ver o brilho nos olhos deles em estar ali com uma turma totalmente integrada e se divertindo muito com uma viagem que a gente planejou. Talvez, tenha sido ali que ele rompeu uma das maiores barreiras e medo dele, viu os amigos de infância que ele tanto ama e considera, se divertindo com todo mundo e até nos piores momentos e merdas o grupo manteve a integração. Todos pareciam se conhecer há vinte anos e, alguns tinham acabado de saber da existência do outro.
A magia de tudo isso está justamente em deixar acontecer. Quem perdeu essa viagem por que pensou " ah, estou solteira " ou " não conheço ninguém" perdeu uma perfeita chance de se divertir e conhecer gente nova. Quem se prende muito a uma realidade, acaba ficando estático, não anda nem pra frente e nem pra trás. E ali, durante aqueles quatro dias, o que menos fizemos foi ficar parados.

Quando a gente dizia que estava em lua de mel, todo mundo perguntava " com essa renca toda?" , é, eu tenho certeza que não há nenhuma forma melhor do que a nossa, de se passar a lua de mel. Se, esta "folga" é para celebrar o amor, nós celebramos de todas as formas, eu estava ali, com o homem da minha vida, ao lado de boa parte dos amigos e rodeada pela minha família. Não, definitivamente não há como se pensar em amor sem celebrar a amizade. Não vejo como uma relação pode durar se esquecermos da diversão e das pessoas que ajudaram a construir o que somos hoje em dia e o que seremos lá pra frente. Por que ninguém passa pelas nossas vidas sem deixar uma contribuição que seja, de uma forma ou de outra, você aprende, cresce, desenvolve, ama.
Não entendo também, como as pessoas desenvolvem vidas paralelas, personalidades paralelas quando estao casados ou até mesmo namorando. Quando estão sozinhos são pura diversão, quando estão com os (as) respectivos (as) se tornam outra pessoa como se fosse falta de respeito ser natural ao lado do outro. Falta de respeito pra mim é justamente isso, não ser inteiro, mentir, enganar, trair..! Mostre-se completo que as chances são muito maiores.

Eu casei com o meu melhor amigo, a gente se zoa até quando nao deve, temos nossa forma de falar " eu te amo", não gostamos de melação na frente dos outros, não seguimos os ritos tradicionais e mais do que a felicidade que há entre a gente, a harmonia presente no nosso relacionamento foi sempre o que mais me empolgou.

E a forma como começamos o nosso casamento é como queremos seguir na nossa (nova!?) vida. Rodeado por aqueles que nós amamos e que nos ama. Cercado de alegria, felicidade, intimidade, integração, sorrisos, harmonia e, principalmente muito amor!


À turma da tia Dani e do tio Bruno, o nosso MUITO OBRIGADO vocês transformaram todo o nosso rito em algo SENSACIONAL e INESQUECÍVEL, que cada um de vocês esteja com a gente durante toda a nossa longa vida ( até você Conrado ;) )


Beijos!

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Os padrinhos mágicos





Ontem após uma tarde agradável na presença dos amigos, eu e o Bruno íamos no carro conversando sobre a proximidade do casório, “ é,  já esta ai pertinho”, “ sim, sim, falta menos de uma semana” ... foi uma longa pausa de cinco segundos no carro, até o momento em que eu, meio envergonhada disse “ sabe da maior verdade!? Eu não quero que chegue, quero que continue assim, os preparativos estão TÃO divertidos” , o Bruno naquela hora me olhou como se eu tivesse entrado na cabeça dele e repetido o que ele também estava sentindo.
Ok, a correria é grande. A gente está mais perdido do que cego em tiroteio, estamos mais falidos do que o banco Pan americano e mais confusos do que o Harry Potter no primeiro jogo de quadribol, mas, a verdade é que está tudo delicioso.
É um caos organizado ( quase igual ao meu quarto), é uma loucura totalmente sã, em que a gente tem reconhecido em várias pessoas, amigos de verdade. E esse assunto de amizade, sempre rende altos debates filosóficos entre mim e o digníssimo ( sim, minha gente, o Bruno também discute comigo). Parece que quanto mais nós vamos crescendo, mais difícil fica olhar pro lado, bater no peito e dizer “ aquele ali é meu amigo de verdade”. A gente olha para as pessoas e tem sempre a impressão de que todo mundo é amigo, até  a página dois. Não me tire do meu conforto, não discorde de mim e não me peça muitos favores, dessa forma nossa amizade é para sempre.
E ai, como isso me deprime. Eu cresci escutando aquela coisa “ ninguém é uma ilha” e uma vez uma professora minha de técnica de redação, escreveu uma frase na lousa “ os homens seriam muito mais felizes se construíssem pontes ao invés de muros” ( não sei se era exatamente isso, mas dá pra entender) e parece que essas duas coisas sempre martelaram na minha mente. Você precisa do outro mesmo que nem perceba,  para poder viver nesse mundo. De um atendendo pra te servir, de uma enfermeira pra te curar, de um agente do trânsito fdp pra te f** , não importa quem seja, mas a presença de outras pessoas em nossas vidas é vital. E é claro, que a gente quer ter amigos, não precisa ser muitos, mas quem não quer ter um amigo que te atenda de madrugada quando você tem algum surto psicótico? Ou que saia correndo quando você manda uma mensagem “ preciso de uma mãozinha aqui”  e ai a pessoa acha que é algo muito importante, quando no final das contas você so precisa de gente a mais pra segurar as sacolas das compras!? Ou, quando você precisa de amigos simplesmente para se divertir, sentar, conversar besteira, dar risada sem nenhuma pretensão e ser feliz. Quem é que não deseja isso na vida!? A sensação que uma amizade trás no nosso peito é diferente do amor romântico, é diferente do aconchego da família, é aquela sensação de gratuidade “ eu não nasci dela, eu não dou pra ela, eu nem mesmo sou lá grande coisa mas ela perde cinco minutos comigo sempre”.
Eu e o Bruno temos esse apego a amizade, mesmo já tendo quebrado a cara umas trocentas vezes. E nossa, como já quebramos, como já fizemos promessas eternas de que nunca mais íamos fazer nada pra ninguém, emprestar dinheiro pra ninguém, organizar viagem pra ninguém, organizar festa pra ninguém. O plano era fugir, vender bijus e comer peixe assado todo dia, por que ninguém é digno da nossa amizade.
Eis, que a gente resolve casar. Aqueles amigos que estão com a gente desde SEMPRE são os primeiros a passarem na nossa cabeça, alguns deles não se empolgam tanto e sim, nós ficamos tristes e decepcionados e a gente sempre fala “ que se dane, não vou nem avisá-lo de nada “ e daqui dois minutos lá está a gente “ vamos ligar pra fulano, e dar mais uma chance para ele”, alguns  outros até choraram quando ficaram sabendo da notícia, aqueles amigos que estão com a gente desde o nascimento do casal Bruno e Dani, quantas aventuras, quantas broncas, quantas coisas a gente já não viveu junto e ontem a noite, estávamos ali, sentado no Mc Donald´s, repassando algumas coisas e falando sobre outras com aquela cumplicidade que só existe entre a gente. É como se não houvesse nenhum tipo de pudor, nenhum tipo de segredo, nenhum resquício de insegurança, enquanto a gente conversa, brinca e dá risada, o nosso peito é tomado por um sopro leve em que a gente pensa “ eu tô me jogando do precipício mais alto que já vi e estes dois estão ali embaixo para nos segurar, acho melhor eu fazer uma dieta para eles conseguirem me pegar” , não, nada é igual a esse sentimento.
Mais pra frente, enquanto a gente pensava em tudo que anda acontecendo, e nessas coisas deliciosas a gente parou pra pensar. Ok, o Caíque e a Marina são nossos amigos há mil anos e, nós não esperávamos outra coisa deles, eu esperava que o Caíque ia levar o Bruno pra esbórnia da despedida de solteiro e eu sabia que a Marina ia chorar quando eu fosse chama-la para ser (fada) madrinha. A gente se emociona com tudo isso mesmo assim, mas, no fundo não esperávamos nada de diferente das duas pessoas que de tão importantes para gente, chegam a se confundir em certas lembranças com nós mesmos.
Legal mesmo, é quando acontece daquelas pessoas menos inesperadas te surpreender de um jeito comovente. Quando você as conhece há menos de um ano, mas já gosta assim de um jeito genuíno. Fica com vergonha de fazer um pedido íntimo, mas, aos poucos vão construindo uma amizade bacana e, de repente, percebe que ela está tão envolvida com o seu momento quanto você ( elas dizem que estão até mais do que eu..ahaha). E a gente abusa mesmo, manda trocentas mil mensagens, cheias de dúvidas e aflição, marca coisas de manhã mega cedo, faz pagar mico, trabalhar, mão na massa, mas o que emociona é perceber que ninguém tá ali obrigado e, sim por que quer realizar junto com a gente esse momento mais do que especial.
E nossa, como tudo isso deixa a gente inebriado. É como se estivéssemos dentro de uma bolha, é uma soma de paz, felicidade, borboletas no estômago. Você olha para essas pessoas e tem a certeza de que sempre vale a pena acreditar, acreditar que há pessoas boas, que existe gente que vai sair da zona de conforto pra te ver bem, que sempre existe alguém que vai te retribuir da forma mais genuína todo o sentimento que nutrimos dentro do peito. A gente olha e chega a conclusão de como vale a pena às vezes largar o osso daquele “amigo” e descobrir a existência de pessoas maravilhosas.
Por que para mim, quem vive de história é museu. Amizade é igual a casamento,  não da pra viver no passado, não dá pra ficar sempre relembrando as coisas de legal que já fizemos, a gente precisa também do atual, do hoje, da necessidade latente. Senão fica tudo meio frio, meio frágil e meio sem sentido.
No final do caminho a gente tava se perguntando, se queríamos mesmo que tudo isso acabasse ou se vamos querer viver  eternamente nos preparativos do casamento para aproveitar essa fase boa. Eu acredito que, quem não vai gostar muito disso, é o Caíque, Marina, Maíra ( Nicholas de tabela), os nossos padrinhos mágicos que estão fazendo tudo acontecer e, que com certeza não seríamos nada sem eles.
E esse texto meio atrapalhado, meio na correria, vai para eles. Eu já nem sei mais como agradecer, o que fazer, como demonstrar. Eu sou assim, meio dura, meio fechada, meio grossa, mas juro que por dentro sou uma moça cheia de sentimentos bons e que está tão feliz por ter vocês aqui do nosso lado. Sozinhos não faríamos nem ¼ das coisas que vocês estão fazendo por nós e a gente não sabe direito nem como agradecer!
Meus amigos, vocês são o maior presente de casamento que podíamos ganhar , daqui 50 anos quando eu e o Bruno estivermos completando bodas, vamos lembrar do nosso casamento com o maior carinho e saber que eu tenho que contratar a Maíra pro Buffet, a Marina pra decoração e deixar o Caíque longe do Marido, por que a pipa do vovô não vai subir mais...ahaha!

É isso pessoal!

Nós amamos vocês!